Meio de constraste é uma substância utilizada em exames de diagnostico por imagens para contrastar de partes do organismo. Ele torna possível analisar em detalhes as regiões do organismo que interessam ao médico que solicitou o exame. Os meios de contraste podem ser administrados via oral, intra-venosa, intra-arterial, uretral, retal, nas glândulas salivares ou em outras situações específicas, como fistulografias, ductografias etc. A escolha da melhor forma de administração depende do exame solicitado e da região de interesse. Os meios de contraste são utilizados em exames radiológicos, tomografia computadorizada e na ressonância magnética. Cada caso é analisado por médicos que decidem se há necessidade da utilização dos meios de contraste.
É importante ressaltar que se alguma parte do vestuário aparecer sobre a região estudada pode interferir diretamente no resultado, gerando falsas imagens. Assim, a CRPII fornece roupas adequadas para a realização dos exames de imagem, para maior conforto dos clientes e para evitar que, eventualmente, alguma substância utilizada durante o exame, como meios de contraste, possa danificar as roupas. Para proteção contra as pequenas doses de radiação a que são expostos, os profissionais que realizam exames de imagem utilizam aventais especiais, que contém uma camada de chumbo.
O médico radiologista utiliza os exames anteriores para comparação com os resultados atuais e elaboração de um laudo mais completo, que pode fornecer informações referentes à evolução de alguma doença. Da mesma forma, se no exame atual surgir alguma alteração, é possível a comparação com exames anteriores para confirmar a agressividade do processo. A análise conjunta dos exames anteriores com os atuais complementa o estudo do caso pelo médico radiologista. Quando os exames anteriores não são apresentados no dia da realização do exame, o médico radiologista pode solicitar que os mesmos sejam enviados para análise comparativa posterior. Porém, em geral, essa alternativa pode gerar maior ansiedade nos clientes.
A ressonância magnética (RM) utiliza um campo magnético potente que pode interferir no funcionamento de marcapassos. Por isso, para a segurança do próprio cliente, é proibida a realização de exames de RM em clientes com marcapasso. É recomendado ainda não realizar exames de RM em pacientes operados de aneurisma, que possuam “clips” potencialmente ferromagnéticos, com próteses auditivas fixas, tipo endococlear. Usuários de marcapasso cardíaco ou bombas de demanda eletromagnéticas, tipo bomba de insulina subcutânea, não devem se aproximar de equipamento de RM. Os aparelhos dentários, “stents”, DIUs ou outras próteses articulares interferem na realização de exames de imagem se estiverem muito próximos da região de interesse. Entretanto, o médico radiologista da clínica responsável pelo atendimento pode avaliar cada caso para julgar se esses objetos de metal que não podem ser retirados do corpo dos pacientes impedirão a realização ou a interpretação do exame.
A RM é capaz de proporcionar um avançado diagnóstico em diferentes partes do corpo. Trata-se de um aparelho de avançada tecnologia que utiliza um intenso campo magnético e radiofrequência para gerar as imagens. É um exame que não emite radiação, preservando assim a saúde do paciente.
Esses podem ser paramagnéticos, supermagnéticos ou ferromagnéticos. Substâncias que são injetadas ou aplicadas podem apresentar riscos semelhantes àqueles de qualquer outra técnica invasiva. A experiência clínica mostra que os contrastes a base de gadolíneo são bem toleráveis. Ainda assim, todas as precauções deverão ser tomadas ao injetar gadolíneo em pacientes com histórias de alergia ou reação a qualquer droga.
Não há nenhuma evidência de que a Ressonância Magnética possa prejudicar o feto ou o embrião. Inclusive a RM é indicada para estudos de má formação fetal ou outros problemas com o feto. Como precaução a RM deve ser evitada nos primeiros três meses de gestação. Tais considerações também são válidas para profissionais grávidas, que não deverão permanecer na sala durante o exame. Porém, é permitido preparar e posicionar o paciente, administrar o agente de contraste, escanear e filmar.
Não diretamente. A alta densidade do silicone pode, eventualmente, sobrepor-se a alguma lesão mamária, impedindo o seu diagnóstico. Essa possibilidade é sempre levada em consideração pelo médico que solicitou o exame.
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